Manifestação contra a violência às mulheres na UNIBAN
Os movimentos feminista, sindical e estudantil convocam todas as pessoas para uma manifestação contra a violência sexista na UNIBAN nesta segunda-feira, dia 09 de novembro, às 18h, na Av. Dr. Rudge Ramos, nº 1501, no Bairro Rudge Ramos (altura do KM 12 da Via Anchieta, sentido Santos / São Paulo)
O ato foi convocado para denunciar a violência contra a estudante Geisy Arruda, que foi ameaçada e agredida verbalmente dentro da Universidade, no último dia 22. Não bastasse esse episódio, a UNIBAN divulgou no domingo sua decisão de expulsar a estudante de seu quadro acadêmico.
A violência contra as mulheres é uma realidade na vida de milhões de mulheres no Brasil e no mundo. Entre as justificativas para a violência estão argumentos relacionados ao que deveria ser o jeito certo de se comportar como mulheres, como se estas não fossem emancipadas e não fossem capazes do ponto de vista moral e ético, para tomar decisões sobre si mesmas.
A repercussão deste caso e a decisão da UNIBAN seguem essa mesma lógica. A estudante, que foi vítima da violência, foi transformada em ré. A UNIBAN, desta forma, contribuiu para banalizar, estimular e justificar a violência sexista- praticada contra pessoas pelo fato de serem do sexo feminino.
A Frente Regional de Combate a Violência contra a Mulher aqui do ABC e também a Fé-minina, Entre Nós, Marcha Mundial das Mulheres, CUT, UNE, UMB, mulheres do PT, PSOl e PCdoB, Promotoras Legais Populares, estão entre as entidades e movimentos convocantes. Estarão presentes também diversos movimentos autônomos e parlamentares da região.
Durante o ato uma comissão entregará à UNIBAN um documento exigindo:
• Suspensão do ato de expulsão
• Retratação perante a aluna
• Punição de quem de fato cometeu a violência
• Realização de evento educativo como forma de prevenção de episódios deste tipo.
Nada justifica a violência contra as mulheres!
Contamos com todas e todos!
Movimento em Defesa da Autonomia e Liberdade das Mulheres
Tania Cristina dos Santos
ResponderExcluirEstudante Serviço Social
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São Paulo SP
penso que além de readmitida, a reparação seria ela não pagar mais mensalidade até terminar o curso!!!
ResponderExcluirapoyo en la distancia, abrazo
ResponderExcluirO que ocorreu com a Geysy é sinal dos tempos. Manifestar-se contra essa brutalidade é o mínimo para demonstrarmos que esse, de fato, não é o mundo que a gente quer.
ResponderExcluirCecília Figueiredo, jornalista
Sinceramente, essa moça tem sim que ser apoiada e muito bem indenizada para ter a possibilidade de ingressar em uma universidade de verdade e essa pseudo universidade tem que ser fechada!
ResponderExcluirRosane Juliano, Psicóloga
Assino o manifesto:
ResponderExcluirFabiana Veloso, Jornalista
Coordenadora de Comunicação da ABRAÇO-PB
...Não se pode justificar o injustificável.
ResponderExcluirFiquei decepcionada com as mulheres que participaram do "xingamento"ao invés de serem solidárias e protegê-la.
Débora Feres
Advogada
Vocês perderam o respeito próprio, em vez de ensinar a esta alunzainha de araque como se portar entre os colegas, procurando respeitar e principalmente se dar ao respeito, acabam dando apoio e servindo de mal exemplo aos outros.
ResponderExcluirNota zero pra vocês.
Provavelmente muitas da mulheres que participarão dessa manifestação,estavam chingado a aluna.
ResponderExcluirDuvido que isso seja mentira.
Nosso Protesto e indignação publica refletem o momento em que estamos vivendo: de luta por emancipação das mulheres, contra todo tipo de violencia e opressão e por garantir a plena cidadania das mulheres. A denuncia e a vigilancia são formas incontestáveis de exercer a democracia. Fatos como este deveriam pontuar negativamente esta Universidade pois o ambiente academico é formador de mentes e saberes que repeitem a condição humana.
ResponderExcluirÉ interessante afirmar que, o grande erro da UNIBAN não está nas suas normas internas. Se elas existem e uma pessoa as aceita, então ela deve cumpri-las. O problema está na forma que a universidade protegeu os estudantes e se portou, através até mesmo de alguns funcionários, de modo a incitar ou mesmo humilhar publicamente uma pessoa, fosse ela do sexo feminino ou masculino. Desta feita, a expulsão só corrobora que a referida instituição apenas tenta resguardar sua fonte de renda, punindo a vítima de agressão, ao invés de punir grande parte dos alunos agressores, porém pagantes.
ResponderExcluirOlás!
ResponderExcluirEstamos seguindo vocês aqui!
Saudações feministas,
Coletivo Maria Maria - Mulheres em Movimento
Eu digo que há uma horda de hipócritas nesta UNIBAM. E essas pessoas estão estudando pra que mesmo? e a Universidade existe pra que mesmo???
ResponderExcluirSe existe o cúmulo do absurdo,o fim da picada, o fim do mundo: ele acaba de se materializar :(
Estudantes da UNI(TALI)BAN, acautelem-se!
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